Em uma casa de tabuas no fundo de um sítio, nasce uma menina, a segunda filha do casal, enquanto o pai vai buscar a parteira, a mãe da a luz sozinha em uma cama de palha de milho.

       Após quinze dias a menina que nasceu saudável e perfeita, não quer mais mamar, não dorme e chora dia e noite, a mãe leva na farmácia, dá chás e mais chás, a pequena menina vomita tudo, vai perdendo peso dia após dia. A mãe já não sabe mais o que fazer pois em 1966, médicos era só para ricos, e ainda morando em condições precarias e no meio do nada, mãe e filha vão se definhando, a aparencia das duas era de dar dó todos que olhavam diziam vai morrer mãe e filha.

     Em uma noite, a mãe coloca a menina no berço, a menina já não chorava mais, nem se mexia, a mãe deita-se na cama ao lado do berço e pensa consigo de hoje ela não passa, talves morra antes que a noite acabe, mas no meio da noite  a mãe vê um vulto branco entrando pelos buracos das telhas de barro e vai tomando forma de um grande homem todo de branco que caminha até o berço, ali aquele homem começa a passar a mão sem tocar na menina por um bom tempo, depois para e fica observando-a. Dá mesma forma que chegou ele vai embora.

(ainda não acabou, vou continuar outro dia)